Diante de tantas coincidências que ligam a família Bolsonaro a milicianos, a Secretaria Especial de Comunicação resolveu se manifestar. Segundo a Secom, tudo não passa de uma série de coincidências.
“As coincidências estão trabalhando a mando do PT para desequilibrar o governo Bolsonaro”, esclarece a Secom em nota à imprensa.
Roni Lessa, um dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco, era vizinho de Jair Bolsonaro; Élcio Queiroz, outro suspeito da execução, tem uma foto ao lado do chefe do clã Bolsonaro; as condecorações concedidas por Flávio Bolsonaro a milicianos enquanto ele era deputado estadual; a presença de familiares de integrantes da milícia no corpo de funcionários do gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro; e, a última, a presença de Eduardo Bolsonaro na Bahia, justamente no fim de semana em que o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, considerado o chefe do chamado Escritório do Crime, foi executado no mesmo estado, são apenas algumas dessas coincidências.
Adriano da Nóbrega chegou a ser homenageado por Flávio Bolsonaro, mesmo estando preso por torturar moradores.
Jair Bolsonaro chegou mesmo a defendê-lo e dizer que o ex-capitão do Bope era um verdadeiro herói.
“Se um herói da Marvel ou da DC, eu não sei dizer. Só sei que era um herói sem capa”, disse.